Facção criminosa carioca mirava agentes da segurança pública no Pará
Uma mulher natural de São João da Boa Vista (SP) foi presa pela Polícia Federal sob a acusação de integrar o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do Brasil. A ação ocorreu durante a Operação Covil, coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-PA), com o objetivo de conter ameaças a agentes da segurança pública do Pará.
Planejamento de atentados e estrutura criminosa
De acordo com as investigações, a mulher, cuja identidade não foi revelada, era responsável por funções estratégicas dentro da facção: atuava como a geral, orientadora geral e também como tesoureira do Comando Vermelho em São João da Boa Vista.
Ao lado de um homem preso em Manaus (AM), ela participava da elaboração de ataques contra servidores públicos do Pará. A dupla foi surpreendida com mandados de prisão e busca e apreensão também em Sobradinho (DF).
Objetivo da facção era expandir atuação no Norte do país
As investigações apontam que o homem preso era o responsável por negociar o envio de drogas para distribuição em municípios do Pará, fortalecendo a atuação do Comando Vermelho na região Norte.
Curiosamente, a mulher participava de grupos de estudo para concursos públicos, com a intenção de ingressar na própria Polícia Federal, ao mesmo tempo em que exercia liderança dentro da facção criminosa.
Operação Covil e o combate ao crime organizado
A Operação Covil reforça a importância da atuação conjunta entre os órgãos de segurança. A Ficco-PA é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Civil do Pará e da Secretaria de istração Penitenciária (SEAP). A força-tarefa busca conter o avanço de facções criminosas no Norte do país, com foco no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e violência armada.
